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Investimento de R$ 47 milhões da Codevasf garante abastecimento humano e produção irrigada no Nordeste

Investimento de R$ 47 milhões do governo federal, executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), está assegurando abastecimento de água para 150 mil pessoas e garantindo a manutenção de 150 mil empregos nos estados nordestinos de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além de evitar prejuízos anuais à produção agrícola que poderiam alcançar R$ 1,5 bilhão.

"A Codevasf monitora variações nos níveis de captação de água, elabora diagnósticos e planos de intervenção e, em conjunto com o Ministério da Integração Nacional, implanta infraestruturas para garantir a regularidade da oferta de água a seus projetos de irrigação, que produzem alimentos e geram empregos", destaca o diretor da Área de Gestão de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Luís Napoleão Casado...

Eólicas são principal fonte para geração de energia elétrica no Nordeste

Os parques eólicos implantados em vários estados nordestinos estão se consolidando como a principal fonte para geração de energia elétrica na Região, aponta recente relatório do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste. Considerados somente janeiro e fevereiro deste ano, a energia provinda desses parques já representa 36,5% da matriz elétrica regional, ante 34,1% oriundos de fonte térmica e 29,5% provenientes de fonte hidráulica.

O histórico levantado no relatório revela rápido crescimento a partir de 2014, quando essa fonte passou de 7,8% na geração de energia elétrica para 19,2% no ano seguinte. No final de 2016, a fonte eólica já representava 37,2%. Para efeito de comparação, em 2008, esse percentual beirava ínfimos 0,3%. O crescimento, segundo o Etene, deve se consolidar em parte devido ao esgotamento do potencial hidrelétrico economicamente viável na Região...

Rui autoriza obra de R$ 6 milhões para recuperação de rodovia no nordeste do estado

Investimentos na ordem de R$ 6 milhões vão recuperar e pavimentar mais de 34 quilômetros da BA-381, no nordeste baiano. O trecho liga o contorno do município de Euclides da Cunha, na BR-116, com o município de Quijingue, e somente com esta intervenção, o Governo do Estado beneficia cerca de 150 mil baianos que moram na região. O início das obras foi autorizado, sexta-feira (16), pelo governador Rui Costa, em visita à cidade de Quijingue. A via é uma importante rota para o escoamento das produções da agricultura, pecuária e avicultura.

Segundo o governador Rui Costa, que foi recebido pelo Grupo de Reisado da Fazenda Inveja, investir em infraestrutura é muito importante para o estado. “Já entregamos muitas estradas ao longo dessa minha gestão, e, nesse terceiro ano, estamos dando continuidade ao trabalho, com a mesma dedicação. Hoje, marcamos o início das obras dessa estrada aqui em Quijingue, e, amanhã, estarei em Banzaê inaugurando mais uma. Nos próximos dias, outras inaugurações de rodovias serão realizadas em outras regiões”, afirmou Rui Costa.

Por dia, cerca de 750 veículos passam pelo trecho, que é utilizado, principalmente, por moradores dos municípios de Tucano, Euclides da Cunha e Quijingue. São baianos como o técnico refrigerista, Vilmário de Oliveira, que usa o trecho diariamente. "A nova estrada vai melhorar muito para os moradores daqui, vai viabilizar meu serviço, porque, todos os dias, eu saio de Euclides da Cunha e venho para Quijingue trabalhar. Essa estrada é essencial para mim, vai ser muito bom, ter mais segurança, economizar tempo, gasolina, na manutenção do carro", afirmou Vilmário.

Para o sociólogo Esequias Amorim, de Tucano, a nova estrada vai melhorar não só a vida dos moradores de Quijingue. "Toda estrada melhora a comunicação entre as cidades e a rodovia reformada vai ajudar a reativar o comércio, melhorar para quem estuda, para quem dá aula em Quijingue ou outros municípios da região, esse processo de migração vai ficar muito facilitado. É muito importante para os baianos que essa estrada seja pavimentada".

Cadastro no Cefir

Além das obras de infraestrutura, mais de sete mil famílias de agricultores familiares baianos receberam os registros de Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir). São moradores de Quijingue, Tucano, Teofilândia, Serrinha, Monte Santo, Barrocas, num total de 7.345 cadastros. Além de valorizar os imóveis da propriedade rural, o Cefir regulariza a questão ambiental das propriedades, e ainda viabiliza o acesso ao crédito para investir na produção. O cadastro também cria um banco de dados estadual, que orienta o controle, o monitoramento e o planejamento ambiental e econômico do estado.

Desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em parceria com o BNDES, o Cefir é uma importante ferramenta de gestão, servindo para orientar, elaborar e implementar as políticas públicas, fortalecendo a agricultura e o meio ambiente, além de levar desenvolvimento e aumento de renda para as regiões mais carentes. De acordo com o secretário da Sema, Geraldo Reis, o agricultor deve procurar se certificar até o final deste ano, para que possa ter sua terra regularizada. "Já certificamos 85 mil propriedades e queremos chegar a 318 certificados. É importante que o produtor saiba que, sem essa documentação, ele está irregular perante a lei e esse certificado vai, portanto, valorizar aquela propriedade, porque regulariza e permite acesso a créditos para produção e criação", explicou o secretário.

Para o representante dos agricultores familiares de Monte Santo, Juraildo de Brito, o Cefir é um "passo à frente" em direção ao desenvolvimento da região. "Esses certificados vão facilitar o acesso às linhas de crédito, porque sabemos que o povo do semiárido é carente de muitos projetos, justamente pela dificuldade que os agricultores têm pra acessar crédito. Esses documentos vão facilitar muito o desenvolvimento econômico da região e, principalmente, das famílias do campo", comemorou Juraildo...

Deputado Targino Machado critica descaso do governo com seca no Nordeste

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Targino Machado (PPS) criticou o descaso do governo frente à seca que atinge o Nordeste, demonstrando-se indignado com o corte orçamentário do governo Michel Temer, que reduz em 40% a verba destinada ao Exército para abastecimento de água com carros pipa para a região. O Nordeste brasileiro caminha para o sexto ano consecutivo de seca.

"O território baiano, que detém 60% do semiárido nordestino, está submetida a uma seca infame que está dizimando os rebanhos, a economia e os sonhos dos pequenos produtores. Entra seca, sai seca e o sertão só tem uma garantia: que a seca virá. E o governo federal e os órgãos competentes nunca tomam providências, talvez porque seja interessante colocar a nível federal os caminhões do Exército para distribuir água, muitas das vezes, de qualidade ruim. Me preocupa muito o fato do governo insano do presidente Temer cortar orçamento para esta distribuição, este é um corte orçamentário criminoso.", pontuou...

Pesquisadores preveem agravamento da seca no Nordeste entre fevereiro e abril

A seca na Região Nordeste, que já dura cinco anos, deve se agravar ainda mais no período de fevereiro a abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal. O documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

As previsões indicam que neste ano haverá menos chuvas na região, causando preocupação com o quadro hídrico. Segundo o documento, a tendência é que os reservatórios do Nordeste não tenham recuperação significativa durante a estação chuvosa, uma vez que as precipitações devem ficar abaixo da média histórica...

Artigo - Medidas de Temer podem significar a volta da indústria da seca no Nordeste

A seca é um fenômeno natural do semiárido brasileiro. Há relatos da sua incidência desde o século XVI, ou seja, desde o início da colonização do Brasil. Durante décadas a população nordestina sobreviveu basicamente da produção de subsistência, levou uma vida degradante, de muitos sacrifícios devido a ausência de políticas públicas de convivência com o semiárido. Faltavam escolas públicas, o que mantinha em alta o analfabetismo; faltava acesso ao sistema de saúde, o que aumentava a cada dia a mortalidade infantil – praticamente todas as crianças nasciam pelas mãos de uma parteira. Não havia pré-natal ou o mínimo de atenção básica. Basta lembrar que na seca de 1982 a estimativa é de que pelo menos um milhão de nordestinos morreram de inanição por fome ou sede.

A falta de acesso à água gerava a indústria da seca. Os trabalhadores ficavam reféns dos latifundiários que controlavam o acesso à água. Relatos mostram que pessoas bebiam água junto com os animais, mulheres percorriam quilômetros com uma lata de água na cabeça para saciar a sede da família. Os coronéis da política se aproveitavam dos carros pipas para aprisionar as pessoas em seus currais eleitorais. O acesso a terra para produção, o crédito, a assistência técnica eram praticamente inexistentes. A única alternativa encontrada para a sobrevivência dos trabalhadores quando não eram enviados às frentes de emergência – os chamados "campos de concentração da seca", era o êxodo de milhares de trabalhadores para as grandes cidades, em especial São Paulo, onde se submetiam ao trabalho em condições degradantes na construção civil ou no corte da cana. Essa saída de homens em sua maioria gerou o fenômeno conhecido como "viúvas da seca", pois as mulheres ficavam com as crianças e o cuidado da casa...

Senadora chama a atenção para seca no Nordeste e aquecimento global

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) chamou a atenção, nesta segunda-feira (28) para o aumento da emissão de gases no Brasil e para a pior seca que está atingindo o Nordeste do Brasil, que é a pior dos últimos 40 anos. A parlamentar baiana foi uma das que integraram a missão brasileira durante a COP 22, evento das Nações Unidas (ONU), sobre Mudança do Clima realizado no Marrocos e que reuniu representantes de 195 países signatários. 

"O principal objetivo da COP 22 foi regulamentar os detalhes do Acordo de Paris, visando conter as emissões de gases de efeito estufa e, com isso, limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C. Para tanto, cada país apresentou metas voluntárias para implementar o acordo em seus próprios territórios, a chamada Contribuição Nacionalmente Determinada", disse...

Gonzaga Patriota participa de programa de TV com o tema: seca no Nordeste

Os deputados federais Gonzaga Patriota (PSB/PE) e Odorico Monteiro (Pros-CE), integrantes da Comissão Externa da Transposição do Rio São Francisco, participaram do Programa Câmara Debate, da TV Câmara, segunda-feira (31), onde discutiram sobre ações e efeitos da seca no Nordeste.

Durante a entrevista, Gonzaga Patriota voltou a defender o seu Projeto de Lei 6569/13 que trata da interligação do Rio Tocantins com o Rio São Francisco. De acordo com o parlamentar, essa seria uma solução para resolver com mais rapidez o problema da seca no Nordeste. As novas águas aumentariam a vazão do rio São Francisco, cujos níveis estão baixos em decorrência de um longo período de estiagem...

Nova ferramenta auxiliará tomada de decisões para enfrentar seca no Nordeste

O governo federal lançou nesta terça-feira (22/3), Dia Mundial da Água, mais uma ferramenta para auxiliar a tomada de decisões para o enfrentamento da seca. Como parte de uma nova abordagem, o Monitor de Secas do Nordeste do Brasil atuará no acompanhamento regular e periódico do fenômeno na região, viabilizando a aplicação de políticas públicas para atender a população em períodos de escassez. Os resultados consolidados serão divulgados mensalmente no site monitordesecas.ana.gov.br. 

Sob coordenação institucional do Ministério da Integração Nacional (MI) e coordenação técnica da Agência Nacional de Águas (ANA), o Monitor de Secas foi desenvolvido por um grupo de especialistas e instituições federais e estaduais a partir de um compromisso aprovado em 2013. A ferramenta foi lançada após meses de desenvolvimento e um ano de testes. O assessor especial do MI, Irani Braga Ramos, explica que o Monitor de Secas apoiará o trabalho do governo federal no alerta precoce da condição de seca e servirá como subsídio para a tomada de decisões nas escala federal, estadual e municipal. ..